RETROSPECTIVA 2019: OS FATOS QUE MARCARAM O ANO

GERAL

Mais um ano chegou ao fim. E a exemplo de todos os outros que se passaram durante as duas décadas de existência do JPF, nossa equipe preparou um resumo especial com os assuntos que foram destaque durante 2019 e que você relembra agora com a tradicional retrospectiva.

 

Janeiro

 

A primeira edição do ano trouxe em sua capa um assunto bastante diferente: um mutirão promovido por moradores do bairro rural Lambari para consertarem a estrada principal da comunidade. Munidos de ferramentas adequadas, os produtores revitalizaram cerca de quatro quilômetros da referida via, danificada pelas chuvas recentes que caíram sobre o município. O serviço foi feito como uma forma de protesto, uma vez que os agricultores alegam ter cobrado soluções da Secretaria de Obras, mas sem sucesso. Outros fatos que chamaram bastante a atenção foram os acidentes registrados na região, que deixaram uma pessoa morta e várias outras feridas. No total foram quatro sinistros. Imprudência ao volante e má conservação das estradas foram as principais causas de duas colisões frontais entre veículos e de dois capotamentos. Por fim, outros assuntos que se tornaram destaque foram a premiação concedida pela Coocaminas (Cooperativa dos Pequenos Cafeicultores de Poço Fundo e Região) aos seus associados em um concurso de qualidade interno, as festas de Natal promovidas por voluntários e pela Associação Maria Pequena em prol das crianças menos favorecidas do município e as primeiras reuniões entre os representantes do Poder Público e da escolas de samba para a realização do Carnaval.

Na segunda edição de janeiro, o principal assunto foi a prisão de cinco pessoas em duas ações promovidas pela Polícia Militar. Nas operações, os destaques foram as detenções do autor de quatro assaltos cometidos na cidade e de dois traficantes, que eram procurados pelo larápio para trocar os objetos subtraídos em entorpecentes. Parte dos itens e do dinheiro levado nos crimes foi recuperada e restituída às vítimas. Neste número, o JPF ainda trouxe o feito inédito do atleta poço-fundense Leonardo Barros, que obteve a medalha de bronze no Campeonato Europeu de Jiu Jitsu, promovido em Portugal. Na mesma publicação, o padre Cláudio Brás se despedia do município.

 

Fevereiro

 

O segundo mês de 2019 chegou mais pesado ainda com as investigações feitas pela Polícia Civil sobre uma tentativa de homicídio, com requintes de crueldade, registrada no bairro Nova Gimirim, contra um jovem conhecido por possuir diversas passagens policiais. O rapaz foi brutalmente espancado por três pessoas, que utilizaram pedaços de pau e bloquetes de concreto para cometer o delito. Um dos autores do crime alegou ter sido esfaqueado durante a confusão. A vítima mais grave levou cerca de oitenta pontos na cabeça e foi internada no Hospital Alzira Velano, em Alfenas. Os demais envolvidos prestaram depoimentos à Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar o caso e tomar as medidas necessárias quanto ao acontecimento. Outro fato triste veiculado na primeira edição de fevereiro foi a despedida de Venício Borges, ex-vereador e renomado empresário da cidade, que faleceu aos 83 anos. Os demais assuntos que estamparam as páginas do JPF foram a atuação da AUPI (Associação Unidos Pela Inclusão) no município e a convocação do enfermeiro gimirinenses Sávio Bueno para integrar as equipes de buscas que atuavam no desastre da barragem de Brumadinho.

A outra publicação de fevereiro trouxe como manchete dois acidentes registrados na MG 179, no trecho entre Machado e Alfenas, que provocaram as mortes de duas pessoas em menos de uma semana. No primeiro deles, um rapaz de 36 anos veio a óbito após colidir o Fiat Uno que dirigia contra um caminhão carregado de combustível. No outro sinistro, uma jovem policial militar também perdeu a vida depois de chocar o veículo que dirigia contra outro caminhão. Ela fraturou o pescoço após a colisão e morreu instantaneamente. Os demais destaques foram os preparativos das escolas de samba Acadêmicos do Morro e Império da Vila para os desfiles de Carnaval, as reclamações promovidas por moradores do bairro Nova Gimirim e de diversas comunidades rurais, que estavam furiosos com algumas obras iniciadas e não terminadas pela Prefeitura. Os principais motivos das reclamações foram o barro formado em ruas e estradas e a demora para entregar os trabalhos, fato que dificultava o tráfego de veículos e pessoas, além de promover muita sujeira em casas e estabelecimentos comerciais.

 

Março

 

Na primeira edição de março, o assunto que ganhou a capa do JPF, mais uma vez, foi a ocorrência de acidentes na MG 179. À época, o saldo registrado pela Polícia Rodoviária Estadual era de um acidente por semana. Todos os sinistros se deram no trecho entre Poço Fundo e Machado. Nenhuma pessoa se feriu gravemente nos acontecimentos. Outros destaques foram a cobertura completa dos cinco dias, com muitas chuvas e bastante animação, do Carnaval 2019. As tormentas que caíram sobre a cidade prejudicaram algumas atrações, como os desfiles das escolas de samba. No entanto, as apresentações dos blocos e das bandas no palco principal não foram abaladas pelas decisões de São Pedro. A mesma coisa foi dita do público, que não se acanhou e foi para a Avenida José Evilásio Assi curtir a Festa de Momo. Por fim, um fato que comoveu a população foi o deslizamento de uma encosta, ocorrido na divisa dos bairros rurais São Miguel e Barreiro, que causou diversos prejuízos a uma família de lavradores. Árvores e barro desceram de uma área de mata e atingiram a casa, que teve danos materiais de grande monta. Apenas duas pessoas (mãe e um dos filhos) estavam no imóvel na hora do acontecido. Nenhum deles se feriu.

Fechando o terceiro mês de 2018, o JPF estampou em sua primeira página o combate à pedofilia, que ocasionou a prisão de um homem, em Machado, durante a operação “Luz na Infância”, desencadeada em todo o país, a fim de combater este tipo de crime. Na casa do suspeito foram encontrados vídeos pornográficos infantis. Na mesma edição, também se tornaram destaques uma forte chuva que caiu sobre Poço Fundo e provocou alagamentos em diversos bairros situados na parte baixa da cidade, além de inúmeros prejuízos, em áreas públicas e privadas, e a morte de um jovem em decorrência de um acidente sofrido na região do bairro rural Cachoeira Grande.

 

Abril

 

No mês de abril, a primeira edição do JPF destacou a insatisfação de moradores da Avenida José Soares Pinho e ruas adjacentes, no bairro Nova Gimirim, com a situação em que uma obra iniciada por uma empreiteira, com aval de Prefeitura, estava deixando suas residências. Além do barro e das inundações em dias chuvosos, as pessoas relataram que a poeira estava provocando mais dissabores e até doenças respiratórias em crianças e idosos. Esgoto misturado com as águas pluviais e o mau cheiro provocado posteriormente por isso foram outros problemas apontados pelos reclamantes. Nesta publicação, também foi divulgada a cobertura completa sobre as festividades de comemoração dos 149 anos de Poço Fundo, que contaram com um fim de semana agitado e cheio de atrações. As apresentações artísticas e culturais se deram no Espaço Folia e em frente ao Paço Municipal. Na seção policial, a manchete principal foi a autuação de uma empresa de laticínios situada na Rua Agenor de Souza Dias, no bairro São Benedito, por descumprimento de normas de despejo de dejetos em afluentes. A descoberta da irregularidade se deu após uma denúncia anônima feita às autoridades.

Fechando o quarto mês do ano, o JPF trouxe a triste realidade vivida por uma das instituições filantrópicas mais importantes do município: o Hospital de Gimirim. A entidade possuía uma dívida consolidada em cerca de R$ 900 mil, com déficits mensais que ultrapassavam R$ 20 mil. Além disso, sofria com outros problemas, como a falta de transparência, confiança em baixa, falhas na comunicação interna e externa, mau direcionamento de recursos e necessidade de revisões de contratos e da promoção de melhorias no relacionamento com a população. Esta era a realidade enfrentada até então pela nova Diretoria do órgão responsável pelo atendimento de mais de três mil pessoas por mês. Outros destaques deste número foram as celebrações da Semana Santa e a prisão de um adolescente de 17 anos por envolvimento em um assalto cometido numa loja de departamentos situada à Rua Capitão Antônio Gonçalves, no Centro. Com o acusado, as autoridades encontraram diversos itens de origem duvidosa e parecidos com os subtraídos da referida empresa.

 

Maio

 

Na edição de abertura do mês de maio, a primeira manchete que estampou a capa do JPF foi o péssimo estado que se encontra a Rua Gentil Campos, na transição entre os bairros São José (Canto), São Benedito, Vila Guilherma e Vila Floriano. Na ocasião, moradores afirmaram que a via estava há sete anos sem receber manutenção e se deteriorava cada vez mais. Os reclamantes não suportavam mais tanto descaso por parte da Prefeitura e da Secretaria de Obras. Uma cratera gigantesca se formou na referida via ao longo dos últimos anos, e as medidas paliativas pareciam promover efeitos contrários aos que se propunham oferecer. Ou seja, ao invés de resolverem o problema o agravavam. Representantes do Executivo alegaram que estudos estavam sendo feitos para tentar eliminar o dissabor. Porém, residentes daquela área disseram que tudo não passava de promessas que não seriam cumpridas. Ainda no tema infraestrutura urbana, reportagens sobre as péssimas condições das ruas da comunidade Vila Floriano e de diversos pontos do perímetro urbano também foram reportadas neste número. Os demais assuntos abordados foram o incêndio de um caminhão de lixo da Prefeitura após uma pane elétrica e as mudanças no trânsito poço-fundense.

No segundo número de maio, o grande destaque foi a poda drástica de árvores promovida pela Prefeitura de Poço Fundo na “Praça do Relógio de Sol”. As árvores que circundavam as laterais do jardim foram cortadas na base e o visual ficou totalmente modificado. Moradores protestaram contra a ação em publicações nas redes sociais, mas de nada adiantou. A Prefeitura concluiu o serviço e informou que a medida era necessária para evitar problemas futuros e, ao mesmo tempo, renovar o referido espaço. Na mesma publicação, na seção policial, ganharam destaque dois casos: o dos jovens que se envolveram em um capotamento na MG 179 e o do desmantelamento de uma “biqueira” no bairro Nova Gimirim feito pela Polícia Civil. Na seção literária, os destaques foram o lançamento do livro “A Fábrica de Desfeituras”, do padre poço-fundense Gilvair Messias, e o anúncio feito pelo jornalista gimirinense Júlio Olivar sobre o futuro lançamento de um almanaque que conta a história do município em aproximadamente mil páginas.

 

Junho

 

A manchete que abriu o mês de junho foi a polêmica mudança anunciada no formato da Festa de São Benedito. Caracterizada como drástica e desmotivadora, a decisão de promover alterações no tradicional evento em 2019, como a ausência de barracas nas ruas, não agradava a sociedade. A decisão de não assumir a responsabilidade por todos os tipos de atrações e a organização do espaço em geral foi tomada pela Igreja e deixou a população em polvorosa. Muitos alegaram que o acontecimento centenário corria o risco de ser um fiasco e desmotivar o público para o ano seguinte. Diante dos fatos, a Prefeitura resolveu agir, e seus representantes até se reuniram para tentar achar uma solução para o problema. No entanto, após alguns encontros, o Executivo se pronunciou e informou que a Festa de São Benedito não seria a mesma de outras oportunidades. Opções para potencializar o comércio no acontecimento foram apresentadas pela Administração, que afirmou poder auxiliar na organização do evento somente a partir de 2020. Perante o imbróglio, a reportagem do JPF procurou todos os envolvidos para saber o que realmente estava acontecendo e o que seria ofertado ao público poço-fundense durante o evento cultural. As respostas foram divulgadas naquela edição. Na editoria policial, o destaque foi o fato de quatro pessoas de uma mesma família, residentes no Distrito de Paiolinho, escaparem, por pouco, de uma tragédia automobilística na MG 179. As vítimas do acidente sofreram apenas ferimentos leves após o carro em que estavam atropelar um cavalo que andava no quilômetro 47 da autopista, no trecho situado entre o trevo principal e o Acesso II.

Encerrando a primeira metade do ano, o JPF destacou as mudanças polêmicas no trânsito. As decisões tomadas pela Prefeitura em conjunto com a Comissão de Trânsito deram o que falar. As alterações das mãos de direção de quatro vias do Centro, implantadas para tentar solucionar problemas relacionados ao tráfego de veículos e, ao mesmo tempo, desafogar o fluxo de automóveis no setor mais movimentado do perímetro urbano, provocaram diversas reações em moradores dos referidos logradouros e profissionais que utilizam os mesmos para fazer suas rotas diárias de trabalho. Questionamentos condizentes à consulta popular também foram feitos, e as únicas respostas dadas pelos responsáveis é que o veredito ainda estava em caráter experimental, podendo ser revogado caso não provocasse o efeito esperado, e que todas as dúvidas pertinentes ao fato seriam respondidas apenas via Facebook, em grupo criado por assessores do Executivo para este fim. No mesmo número, outros assuntos pertinentes foram o assassinato de um jovem na área central de Machado, os eventos programados para o mês posterior, como a Festa de São Benedito e o Poço Fundo Moto Fest, além da liberação do “Morro da Água Limpa” pavimentado.

 

Julho

 

Abrindo a segunda metade do ano, nas edições de julho, um dos grandes destaques foi a deterioração do asfalto do “Morro da Água Limpa” em menos de um mês após a obra ser entregue à população. Trincas por quase toda a extensão do piso, trechos se degradando e a falta de meios-fios e canaletas para escoar as águas pluviais foram as principais falhas constatadas num pequeno período posterior à entrega do serviço, feito por uma empreiteira com o aval da Prefeitura, após a contratação de um empréstimo de R$ 1,2 milhão junto ao BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), que também visa pavimentar a “Saída para a Ponte Azul”, onde as ações, ao que parecia, estavam sendo desencadeadas conforme manda o acordo firmado entre município e a vencedora do processo licitatório. Além disso, a espessura do novo piso implantado na via que dá acesso ao bairro Barra Grande foi outro ponto que gerou desconfiança e revolta na população, já que medições feitas no local demonstraram o contrário do que foi firmado em contrato por ambas as partes. Diversas reclamações e questionamentos foram feitos por moradores nas redes sociais e, em nota, a Secretaria de Obras apenas afirmou que havia notificado a empresa responsável para fazer os reparos. No mesmo mês ainda foram noticiadas a morte de um homem de 51 anos, que colidiu frontalmente a caminhonete que conduzia contra outro veículo no quilômetro 21 da rodovia MG 179, nas proximidades do bairro rural Caiana, em Machado, as ações preventivas promovidas pela Polícia Militar e os preparativos para a Festa de São Benedito.

 

Agosto

 

Uma edição especial abriu o mês. Afinal, eram comemorados os 20 anos do JPF! Em uma matéria saudosista, a equipe relembrou o início das atividades deste quinzenário, com depoimentos dos fundadores da empresa e de muita gente que contribuiu, ao longo dos anos, para a consolidação deste tão importante meio de comunicação para Poço Fundo e região. Neste número, também foram divulgadas as grandes conquistas do esporte poço-fundense. Três medalhas foram obtidas por atletas no Campeonato Mundial de Jiu Jitsu. No JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais), as conquistas de duas medalhas, sendo uma de ouro, demonstraram o empenho dos representantes gimirinenses na competição. No âmbito cultural, as mudanças promovidas na Festa de São Benedito foram aprovadas pelo público, que teceu diversos elogios aos organizadores. Na seção policial, os assuntos mais relevantes foram a prisão de um suspeito de ter furtado a Secretaria de Saúde, feita pela Polícia Civil, e a invasão da residência de um empresário local, que foi feito refém junto com a família e perdeu uma grande quantidade em dinheiro.

Para finalizar agosto, nova polêmica envolvendo o asfaltamento do “Morro da Água Limpa”. Pedestres e condutores se mostraram indignados com as obra, pois novas rachaduras apareceram no piso, mesmo após a aplicação de uma segunda camada. Os estragos provocaram reações diversas em quem utiliza o referido trecho para transitar entre a cidade e a zona rural. Diante das reclamações, a reportagem do JPF retornou ao referido lugar e constatou: o asfalto estava rachado novamente. Outro assunto que mereceu uma divulgação maior foi a situação de calamidade pública acompanhada de diversos transtornos vivida pelos moradores da Agrovila, entre os bairros rurais Piedade e Morais, que estavam sofrendo com a situação em que o sistema de esgoto do local se encontrava. Fezes e água fétida transbordavam nas caixas coletoras e corriam pela estrada. Fossas totalmente fora dos padrões exigidos pela Vigilância Sanitária e um fedor insuportável também foram registrados. Na área policial, bandidos mataram uma vaca prenha e roubaram a parte traseira do animal, e um jovem foi esfaqueado no bairro São José (Canto).

 

Setembro

 

No mês da Independência, a primeira edição trouxe como destaque a espera do asfalto na “Saída para a Ponte Azul”. Com as canaletas implantadas e a base pronta, o referido trecho só aguardava o asfalto. O empreendimento virou uma incógnita para quem transita por lá e gerou reclamações pela demora em sua execução. Até vereadores da Situação cobraram soluções rápidas para o caso, afirmando que todo o trabalho feito poderia ser perdido se a empreiteira responsável não retomasse as atividades. No bairro São José (Canto), moradores alegaram estar abandonados. Vários problemas, como falhas no saneamento, ausência de coleta de lixo e de limpeza urbana e calçamento danificado, foram elencados pelos reclamantes, que queriam apenas uma coisa: a solução dos mesmos. Também naquela publicação, uma notícia triste: a morte de um menino de 7 anos após ser picado por um escorpião. Na seção policial foram divulgadas as informações completas referentes à operação Fake Fato, desencadeada pela Polícia Civil com o objetivo de prender duas pessoas envolvidas numa tentativa de homicídio ocorrida no município.

No número seguinte, mais reclamações referentes às estradas vicinais. Barro, buracos e muita irritação eram os dissabores vividos por moradores de diversas comunidades rurais poço-fundenses, como Lambari, Paredão, Barra Grande, Piedade, dentre outros. Nos referidos bairros, a situação em que as estradas ficaram após algumas chuvas que caíram no município geraram inúmeros problemas, como o isolamento de pessoas, que não conseguiam sair de suas casas, e a ausência de transporte para levar os filhos à escola, uma vez que os ônibus e vans não chegavam até esses lugares. O caso foi considerado uma calamidade pública por parte de muitas famílias, que utilizaram as redes sociais para cobrar soluções junto à Prefeitura e à Secretaria de Obras. Outro destaque foi a visita especial recebida pelo Lar Nossa Senhora das Graças: a passagem da Relíquia de Frederico Ozanam, realizada pelos membros do Conselho Central da Sociedade São Vicente de Paulo, com sede em Alfenas. O momento contou com uma celebração eucarística e alguns instantes de adoração. Por fim, o roubo de uma caminhonete no Centro, inclusive, com disparos de arma de fogo, chamou a atenção da população e estampou as páginas deste quinzenário.

 

Outubro

 

Em outubro, a edição que abriu o mês trouxe, mais uma vez, os dissabores vividos por moradores da Rua Gentil Campos. Barro em dias de chuva, poeira em datas ensolaradas e parte da via afundando devido ao intenso trânsito de veículos foram os principais problemas apontados pelos reclamantes. Há tempos, o logradouro vinha sendo alvo de críticas feitas por residentes daquela área, uma vez que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras, não arrumava uma enorme cratera que tomava conta de todo o caminho e gerava muitos dissabores a condutores e pedestres que por lá trafegavam. Feitos alguns trabalhos de drenagem e de adequação das redes pluvial e de esgoto, os problemas persistiram, mas com outras atenuantes. Já no Mãe Rainha, um esgoto correndo a céu aberto provocava um cheiro insuportável e uma aparência nada agradável. O registro do caso foi feito durante as chuvas que caíram sobre a cidade naquela época. Na seção policial, um homem foi detido pela Polícia Militar, no Terminal Rodoviário, após furtar várias lojas e pessoas. O rapaz, natural de Machado, já estava se preparando para ir embora quando acabou sendo interceptado.

Na segunda publicação de outubro, a prisão do novo proprietário do único laticínio da cidade estampou a capa do JPF. A Polícia Civil de Poço Fundo deteve o suspeito na Rua Leôncio de Gouvêa, nas proximidades de uma agência bancária. O rapaz que comprou a empresa possuía, em seu desfavor, um mandado de prisão emitido por um Juizado de Belo Horizonte. Além disso, ele também era investigado por autoridades poço-fundenses por suspeita de estelionato praticado contra produtores de leite. Outro tema de grande repercussão foi a confirmação da Secretaria de Saúde da ocorrência de um caso de sarampo no município.

 

Novembro

 

A edição inicial do penúltimo mês do ano trouxe na capa os atos de vandalismo praticados contra provedores de internet, como ataques cibernéticos, danos em aparelhagens e furtos de equipamentos, que acabaram prejudicando o fornecimento do produto aos usuários. No mesmo número ainda foram destaque as mortes de dois homens naturais de Poço Fundo após sofrerem um acidente automobilístico na MG 275, a realização do XIII Open de Jiu Jitsu e a celebração do Dias de Finados.

Na segunda publicação de novembro, o principal assunto foi a Festa do Café Orgânico e Fair Trade da Coopfam (Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região), que se consolidou como tradição cultural no município. A cobertura do evento ganhou um caderno especial. Outro fato que mereceu destaque foi a morte do ex-prefeito Astério Avelino Dias, o “Asterinho”.

 

Dezembro

 

No último mês do ano, a primeira edição trouxe as complicações do estado de deterioração da Rua Gentil Campos, que liga o Centro e o bairro São José (Canto) às comunidades Vila Guilherma, Vila Floriano e São Benedito. Desta vez, as queixas não estavam atreladas ao barro em dias de chuva, nem à poeira em datas ensolaradas ou, muito menos, pelo fato de parte da via estar afundando devido ao intenso trânsito de veículos, mas, sim, ao desmoronamento da base de uma ponte, fato que deixou todos aflitos. O logradouro é alvo de críticas feitas por residentes daquela área há tempos. No mesmo número, também foram apresentados os novos desdobramentos do “Caso AFUP”, além da condenação do homem que ateou fogo na ex-companheira em 2018, no bairro São José (Canto).

Para encerrar 2019, a edição 500 do JPF estampou em sua capa dois duros golpes dados pelas Polícia Civil e Militar no tráfico de drogas. Na área educacional, o destaque ficou por conta do fechamento da Escola Sul Mineira, no bairro Cachoeira Grande, promovido pela Prefeitura. Na seção cidade, os estragos provocados pelas chuvas na zona rural também ganharam notoriedade.