Uma suspeita de fraude durante o processo eleitoral foi registrada em Poço Fundo, neste domingo (7), na Seção 14, na Escola Estadual São Marcos. O fato foi oficializado pela Polícia Militar e em ata pelos mesários.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem do JPF, o referido caso se deu no momento em que uma eleitora estava votando para presidente. Ela já tinha escolhido e confirmado os demais candidatos. No entanto, no instante em que iria registrar o último voto, digitou um número e a urna encerrou o processo automaticamente, sem mostrar a foto do candidato e sem lhe dar a oportunidade de inserir o segundo dígito.
Diante do fato, a mulher acionou a Polícia Militar, que compareceu à seção e ouviu a versão da denunciante. Na ocasião, os policiais também conversaram com a equipe de mesários. Eles, por sua vez, relataram que acompanharam todo o processo de votação da eleitora por meio de equipamentos destinados a este fim e afirmaram que o mesmo foi encerrado corretamente.
Com isso, a PM orientou os servidores a registrar as duas versões em ata, bem como confeccionou um Boletim de Ocorrência sobre a queixa da eleitora.
Alem deste caso, outro BO foi oficializado após uma briga entre eleitores. Porém, apesar de estar ligado a questões de simpatizantes partidários, o fato não configura como crime eleitoral e foi registrado em outra modalidade.
Resposta
Após a publicação feita pelo JPF, o chefe do Cartório Eleitoral de Poço Fundo, Paulo Cauê Soave, se pronunciou sobre o caso. Em nota ele disse que a entidade está à disposição para esclarecer a população e os eleitores quanto à impossibilidade de fraude na urna e sua inviolabilidade. “Fazemos questão de combater qualquer tipo de ato que leve a população a acreditar, erroneamente, que a urna eletrônica não é confiável. Temos conhecimento prático, conteúdo, argumentos e provas suficientes para mostrar que a urna é segura!”.
