PROFESSOR MORRE EM ACIDENTE NA MGC 267

POLÍCIA

Um homem morreu, no início da noite do último dia 10 (quinta-feira), na rodovia MGC 267, que liga a MG 179 ao município de Carvalhópolis. Ricardo Borges Morais (41 anos) era professor e lecionava em Machado. Ele ficou preso às ferragens após a caminhonete que conduzia ser colhida frontalmente por um caminhão. O rapaz foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Segundo informações colhidas pela reportagem do JPF junto à Polícia Rodoviária, o condutor do Mercedes Benz L-1113, Clério de Oliveira (53), relatou que trafegava pela MGC 267, sentido Machado – Carvalhópolis, quando, na altura do quilômetro 431, em uma reta, percebeu que havia uma grande cortina de fumaça proveniente de uma queimada à margem da estrada e que a caminhonete de Ricardo transitava em meio a ela, na contramão de direção.

Devido a isso, o motorista do utilitário alegou que deslocou seu veículo para a esquerda, a fim desviar da Saveiro. Porém, o condutor da caminhonete teria retornado para sua pista de rolamento, ocasionando a colisão frontal.

Com a batida, Ricardo ficou preso em meio às ferragens e teve que ser retirado por militares do Corpo de Bombeiros de Alfenas, sendo socorrido posteriormente por uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel e Urgência) até a Santa Casa de Machado. No entanto, os ferimentos graves fizeram com que ele não resistisse e viesse a óbito.

O motorista do caminhão sofreu apenas escoriações e também foi encaminhado ao Pronto Socorro, onde acabou sendo atendido e submetido ao teste do bafômetro por apresentar claros sinais de embriaguez. Durante o exame, Clério revelou que havia ingerido cachaça e cerveja, fato comprovado com o resultado de 1.08 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Por este motivo, ele recebeu voz de prisão em flagrante e teve a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) recolhida.

O caminhão Mercedes Benz estava com a documentação irregular e foi rebocado ao pátio credenciado. Já a Saveiro não possuía nenhum impedimento legal, mas, devido à falta de condutor habilitado, também teve que ser guinchada.

A Perícia da Polícia Civil compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe.

O corpo da vítima foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) e, posteriormente, liberado à família para o sepultamento.

Ricardo deixou a esposa Lídia e um filho.