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SERVIDORES QUE ATUAM NO IPREMPOF E NA AFUP SÃO AFASTADOS DE SUAS FUNÇÕES

Ministério Público também promoveu busca e apreensão de computadores e documentos na Prefeitura de Poço Fundo, numa segunda fase de apurações de desvios nas duas instituições

 

O Ministério Público desencadeou, na tarde do último dia 18 (segunda-feira), mais uma operação de busca e apreensão em Poço Fundo, com vistas ao levantamento de dados para o inquérito que apura possíveis desvios ocorridos na AFUP (Associação dos Funcionários da Prefeitura) e irregularidades no Iprempof (Instituto de Previdência do Município de Poço Fundo). Os alvos, desta vez, foram salas específicas do Paço Municipal, onde trabalham servidores suspeitos de participarem do esquema.

Segundo informações colhidas na sede do MP, funcionários que atuavam na liderança da entidade foram afastados de suas funções e um grupo de interventores acabou sendo nomeado com a incumbência de promover, em um prazo determinado, novas eleições para a Diretoria.

Quanto ao Iprempof, pessoas que, de alguma forma, estão ligadas aos trabalhos da instituição e cujos indiciados coincidentemente estão citados nas investigações também receberam ordem de afastamento.

A reportagem do JPF apurou que a medida não visa suspender ou demitir os referidos servidores, mas a Prefeitura deverá mantê-los atuando em outras áreas até que todos os fatos sejam esclarecidos ou a Justiça decrete o fim da decisão.

No cumprimento do mandado, foram recolhidos computadores e documentos para uma cuidadosa análise no Fórum da Comarca.

 

Desvios

 

O Ministério Público investiga irregularidades supostamente cometidas por membros da liderança da Afup. Os procedimentos foram iniciados pelo Promotor Carlos Dozza, após vistas a um processo que corre na Vara Cível e que levantou suspeitas de desvio de recursos e de patrimônio da entidade. Já o Iprempof se tornou alvo das apurações, pois a ampla maioria dos envolvidos nas possíveis fraudes também atua na Associação.

Quando do início dos trabalhos, o JPF entrou em contato com a então presidente da AFUP, Maria Auxiliadora Arcipretti, para que comentasse as denúncias. Ela prometeu que tão logo tomasse conhecimento dos detalhes do caso procuraria a reportagem para tratar do assunto, algo que não aconteceu até o momento.

O processo corre em segredo de Justiça e, pelo visto, ainda terá muitos desdobramentos nos próximos dias.

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